27 setembro 2005

Medo do nunca mais...


Temo nunca mais ver o vermelho intenso, meio vinho, da rosa. Em verdade, temo profundamente o nunca mais.

25 setembro 2005

Meu aniversário!!!


Bem, eu me desejo muitas felicidades, paz com o mundo e comigo mesma, saúde, muito Amor de verdade, força pra conseguir realizar todos os meus sonhos, paciência para entender que as acontecem quando devem e não sempre quando eu quero, compreensão para com os meus entes queridos, muita alegria pra que os sorrisos não sejam mera fachada e as lágrimas sejam predominantemente de pura emoção. E que Deus esteja sempre guiando o meu caminho.

Que as alegrias desta data possam me eternizar por todos os dias deste resto de ano.

E aproveitando, quero agradecer aos que aqui se fizeram presentes, obrigada por terem me ajudado a fazer a alegria desta noite e àqueles que me desejaram feliz aniversário da forma que foi possível.

Beijinhos!

23 setembro 2005

Vem, primavera

Chegada da primavera - Azaleia

"Vai embora, inverno,
leva contigo o frio,
a solidão, a saudade
e deixa vir a primavera
vestir a terra de flores,
de verde, vida e cores.
(...)
Vem, primavera:
abra sorrisos, corações,
botões e céu.
(...)"

Luiz Carlos Amorim

09 setembro 2005

Metamorfose



Não falas assim comigo,
Não finjas que não me escuta,
Não me dê às costas.
Não quero respostas vagas sobre tua vida.
Tu não me entendes e finges que não sentes,
Não me conheces e nem quer saber.

Não sou perfeita e nem faço disso uma obrigação,
Mas confesso, por ti eu me arriscaria,
E eu mudaria a vida.
Tu não me entendes e finges que não sentes.

Veria o pôr-do-sol mais vezes só pra te lembrar

Nomearia uma estrela pra te iluminar no escuro
Enfeitaria tua casa de flores pra acariciar tua alma
Seria teu escudo pra te proteger dos males
E aprenderia o bálsamo que ameniza tuas dores.

Eu fugiria todas as noites do berço meu,
Me converteria em sombra,
Tomaria conduções obscuras,
Percorreria caminhos mundanos.

Arriscaria toda uma vida
Só para ter por algumas horas
O aconchego dos braços teus,
Porque ainda assim,
Em meio às transformações,
Eu não esqueço que sou mulher.
Mas tu não me entendes e finges que não sentes.

05 setembro 2005

Relato diário


Eu já não suporto mais.
O nome disso é opressão.
Parede e cortinas amarelas não cumprem mais os seus deveres.
E os meus ouvidos estão cheios de palavras incessantes.
Não se calam. (Quem as fará parar?)
São todas contra mim.

As vontades ficam contidas.
São tantas coisas que já nem raciocino mais.
E as lágrimas caem.
Os gritos são de desespero,
Último meio de desabafo.
E eu já não suporto mais.

Viver em lugar que não se é compreendido.
Atitudes e anseios nunca são aceitos.
Conversas -discussões- nunca caminham para um lado só.
E a solidão é a única que escuta.
A tristeza é a única que abraça.
O silêncio é tudo que resta.
E as vontades continuam contidas.

Eu não tenho mais aquela idade.
Não sou mais aquela menina.
O ideal é outro.
A inconstância aumenta.
As coisas mudaram e as vontades são as mesmas.

Sentimentos mais intensos,
Novos e desconhecidos,
Um tanto confusos que até dá medo.
O coração ainda pulsa,
Já um tanto machucado e dolorido.
E a essas alturas até a cabeça pulsa.

Continuo aqui,
Prisão doméstica.
Dias repetitivos, nenhuma nova emoção.
Prazer, palavra borrada no dicionário.
Nem sei onde perdi.

E eu não posso,
Eu não sou,
Eu devo,
Eu não direito.
E quem me fez?
Eu não vim pronta.
A culpa não é só minha.
E tirem esses olhos de acusação de cima de mim.
Porque eu já não suporto mais.

01 setembro 2005

Abraço...


De repente me deu vontade de um abraço...
uma vontade de entrelaço, de proximidade...
de amizade, sei lá...
Talvez um aconchego que enfatize a vida e
amenize as dores...
Deu vontade de poder rever saudade de um abraço.
Só sei que me deu vontade desse abraço...

Vinícius de Moraes

Tá tá tá, já sei que os últimos dois posts não são de minha autoria, mas como gosto do que estou postando vale a pena guardar.