12 outubro 2008

Decepção

Não poderia começar a dizer nada que não fosse com a palavra que resume o que sinto: Decepção; ato dispensável e que se faz repetitivo, quase corriqueiro. Como dar um passo à frente e dois para trás, e neste exato momento já nem sei em que altura estou. Acredito não estar muito longe da linha de partida. Se conta muito, eu já dei o primeiro passo! Seria ele realmente o mais importante!? Espero muito dos outros; fato! Começo qualquer coisa que me interessa com toda a disposição do mundo, e muitas expectativas, não tenho muita certeza disto, mas aposto "quase" todas as fichas que disponho. Em contrapartida, espero reciprocidade, jogo limpo, constância, sintonia... todas as relações não são feitas de trocas? E quando tudo cai ao chão, findo discreta e rapidamente como quem prefere esquecer tudo que foi vivido. Esqueço quase sempre que cada um possui seus valores, e os atribui às pessoas e coisas o quanto se permite ou pode. O que tenho de sobra falta ao outro. A paciência que sobra ao outro falta em mim. A duras penas estou aprendendo dar tempo ao tempo, para qualquer coisa. Sentada fixo o infinito horizonte. Tarefa árdua.

Biscoito da sorte: Pássaros desajeitados precisam voar desde cedo.