20 junho 2005

O que é afinal?


O que estou fazendo?
Em que ando pensando?
O que eu realmente quero?

Alguém que se pareça com você. Alguém doce, especial, meigo, inteligente, sensível como você. Até seus defeitos, que hoje enxergo: muitos. Ainda assim, adoráveis espinhos... Aquelas pequenas feridas que me infligiam de suas palavras amargas nada se comparam as que hoje tenho, deixadas por sua partida.

O vazio deixado por quem aqui esteve, o silêncio da voz calma que se calou para sempre... Nem um rastro, nem uma pegada, nem uma notícia, nem um sopro de vida... Das perguntas do início as respostas ainda não tenho.

Me confundo as vezes, me iludo muitas outras... é essa ingenuidade louca de pensar, é essa impaciência de esperar, é o medo de errar, e erro tanto, tanto. Ainda há algo aqui , no peito, não sei distinguir, sobre algo novo que se repete como o velho... só que agora, nada correspondido!