17 novembro 2005

Inerte


Paralisia matutina, agonia e prendimento.
Voz que se cala e ouvidos aguçados procurando ouvir notas de esperança.
Um turbilhão de idéias que ecoam na cabeça perde-se, encontra-se e perde-se novamente antes de chegar ao papel.
É como estar na caixa de vidro. Enxergam-se os meios, impossível é toca-los.
Mãos que rogam por impulsos nervosos, os mesmos que as agitam por essas palavras.
Então, o que impede afinal? Ele novamente? (Ce n'est pas possible!!) Medo: companheiro indesejado, presenteia com frustrações.
E se o tempo me empurra de encontro ao fim, atravesso a linha de chegada sem louvores.